segunda-feira, junho 04, 2007

O aço da Alabarda

-Por que está tão diferente?
Pergunta a brasa e a terracota...
O aço endureceu com as pancadas do pai celeste
A frágua é quente demais para aqueles que não querem se transformar
Se antes era quente e maleável
Hoje é duro e frio...
Como o aço da alabarda que tanto estima
Trincado pela sua ultima escaramuça
Escaramuça esta que trava com você mesmo...
Larga a alabarda!Ó soldado de aço frio!
Luta pela vida que ainda sustenta no peito!
Luta pela tua frágua, teu romance inacabado
Luta por ti mesmo, não por uma nação arruinada
Luta pela tua liberdade, a liberdade pura e simples
Não a liberdade das ideologias onde o homem é mais preso
Do que numa ditadura.
Se for pra lutar, luta pela tua dama de terracota!
Larga a alabarda,não se isole da dor...desarma-te
E vem viver!


Nota: não procurem entender o que foi escrito, pois, é uma coisa muito pessoal. E só quem irá entender será aquele para quem o poema foi dedicado.

(Gabriel Gomes Ferrão)



Nota²: Este poema é o segundo de uma série de 3.