quinta-feira, outubro 11, 2007

Poema antigo (Questões em Voga)

Seria assim?
Como uma força oculta?Como a chuva, que teima em derramar-se?
Como os olhos que não cansam de se olhar?
Seria esta total falta de tonalidades das nuvens?
Seria uma espécie de fim?Poderia existir outra espécie de fim?
Assim como uma contramão natural,Como um perdão?
Seria natural como a morte,mas sem pranto
Seria natural como a vida,mas nem tanto.
Seria um fim sem ter fim
Seria assim...para você e para mim...
Mas de que falo?
Seria de um amor?
De uma amizade?
Ou de uma simples e triste saudade?
Seria de mim?
De qualquer tipo de fim?
Vai ver que é assim que se sente Deus.
Vai ver é assim que se sentem os seus filhos
A eterna dúvida do fim...A eterna dívida do homem,para com ele mesmo.
E mais uma vez pensamos em tudo que sentimos
E percebemos que todos os fins são iguais:
Sempre justificam os meios...
(Gabriel Gomes Ferrão)

Um comentário:

Unknown disse...

CAra, muito bom...

É a dúvida mor de nossa existência...
Há um fim, existe um fim...?

Certa escrevi sobre isso no Gauches...

Tenho minhas dúvidas se o fim justificará nossa existência...


Fim!

"E percebemos que todos os fins são iguais:
Sempre justificam os meios..."

p.s:. Maquiável nunca disse isso