Saber que sou humano é triste
É saber que sou sujo
Saber que sou um aborto molecular
Sou um conjunto maquinário que apodrecerá um dia
Alma não é de certo que todos têm
Apenas certos iluminados
Os poucos tocados pelo dom divino
O raro dom do amor aos reles homens
Homens são esses seres que povoam a Terceira
Que suja a face da mãe que pisam
São os filhos da Terra Mãe
Como ser vivo tendo para o bem ou mal
Como homem não distingo bem do mal
É fato que sou mal
(Felipe da Silva Costa)
2 comentários:
Eu mesmo queria fazer um comentário sobre a ultima estrofe:
"Como ser vivo tendo para o bem ou mal
Como homem não distingo bem do mal
É fato que sou mal"
Genial****
Há quanto tempo não venho aqui!
E encontro um texto de um escritor que desconheço...
Escreve bem!
As frases finais são mesmo perfeitas.
Gostei.
=)
Beijos Gabriel.
Um pro Felipe também.
=D
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